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Quem tem dor no joelho pode fazer agachamento?

É comum pessoas que sofrem com dores nos joelhos evitarem fazer agachamento no treino por achar que o movimento vai prejudicar ainda mais as articulações. Isso é um mito. Dependendo da causa da dor, com orientação e técnica adequada, o exercício não só pode ser realizado por quem tem problemas nos joelhos, como também é uma das melhores opção para fortalecer a musculatura dos membros inferiores, o que vai até ajudar a reduzir o incômodo. O agachamento é seguro para quem tem dor no joelho (dependendo da lesão, claro) por ser um exercício de cadeia cinética fechada (você executa o movimento com os pés apoiados no chão ou em uma base) e que recruta vários grupos musculares e articulações ao mesmo tempo (joelhos, quadril, tornozelos).  Esses dois fatores podem fazer com que, durante o movimento, exista uma distribuição do peso entre as articulações e os músculos dos glúteos, quadríceps, posteriores da coxa e até a panturrilha. Assim, a sobrecarga nos joelhos é menor do que em alguns exercícios nas máquinas, como a cadeira extensora, que por isolar o trabalho nos músculos do quadríceps (parte de frente da coxa) não oferece tanta distribuição da carga e acaba exigindo mais dos joelhos. E, por ser um dos melhores exercícios para tralhar a parte inferior do corpo, o exercício ainda vai ajudar a reduzir os incômodos na articulação em muitos casos. “Para uma pessoa que tem como causa da dor no joelho a condromalácia patelar (o desgaste da cartilagem do osso da patela), por exemplo, o fortalecimento dos músculos dos membros inferiores é importante para minimizar o problema e fazer agachamento pode auxiliar no processo”, explica Alexandre Evangelista, profissional de educação física, mestre e doutor em ciências na área da saúde e coordenador dos cursos de pós-graduação na área da educação física da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e da Universidade Estácio de Sá. O ortopedista e médico do esporte Sérgio Maurício, especialista em cirurgia do joelho, complementa que o aumento da força na musculatura da perna como como um todo e da melhora do gestual motor proporcionadas pelo agachamento reduzem a sobrecarga no joelho em tarefas do dia a dia, como andar, correr, subir e descer escadas, o irá minimizar dores. “É como se tivéssemos uma divisão do trabalho, parte da carga vai ficar com os músculos, parte com as cartilagens e meniscos.” E quem não consegue fazer agachamento? Se o que impede você de fazer o exercício é a dor no joelho durante o movimento, é essencial realizar uma avaliação ortopédica para identificar a causa do desconforto e definir seu tratamento —que muitas vezes pode ser fortalecer a musculatura das pernas com outros exercícios para depois ter condições de fazer o agachamento. Agora, se são dores no dia a dia, é possível iniciar o movimento com pouca carga. “Vale ressaltar que, independentemente de a pessoa sentir dor ou não, todos os exercícios devem ser prescritos e monitorados por um profissional, para evitar sobrecargas ou execuções erradas que possam colocar as articulações em risco”, alerta Pedro Henrique Sasaki, coordenador de fisioterapia do Centro de Ortopedia e Reabilitação no Esporte do HCor (Hospital do Coração). No caso de quem sente dor na articulação ao fazer agachamento, Sasaki explica que o que acontece na maioria das situações são compensações biomecânicas, que vão exigir de uma parte do corpo além do que ela está preparada. Isto é: por falta de força no músculo da perna, por exemplo, a pessoa acaba sobrecarregando o joelho ao fazer o exercício, o que pode levar à má execução do movimento e, por consequência, dores e lesões de estruturas articulares. Como realizar o agachamento de forma correta  Segundo Evangelista, entre iniciantes, um dos erros mais comuns ao fazer o agachamento é arredondar excessivamente a lombar. Isso causa uma má distribuição do peso, sobrecarregando a coluna de forma desnecessária e deixando mais exposta a uma possível lesão. “Girar” o joelho para dentro ao agachar também é um erro que costuma acontecer e faz com que a pressão seja maior em um joelho do que no outro. O profissional de educação física revela dois cuidados importantes que quem sente dor no joelho deve ter ao agachar: Realize o movimento sem carga até dominar a técnica. Perceba bem a postura: qual é a posição da pelve? Você está realizando um valgo ou varo dinâmico de joelho (girando a articulação para dentro ou para fora)? Está levantando os calcanhares do chão? (Fazer o exercício em frente a um espelho é importante para observar tudo isso). Se cometer algum dos erros apontados, tente corrigi-los e, se não conseguir, volte a fazer movimento sem carga para dominar a técnica. “Além disso, cuidado com a lenda de que o joelho não pode passar da ponta os pés. Existem estudos que mostram aumento na sobrecarga do quadril quando “forçamos” os joelhos a ficarem atrás da ponta dos pés”, alerta Evangelistas. (Fonte: UOL)

Incluir exercícios mais intensos à rotina aumenta a longevidade

A prática regular de atividade física já está mais que estabelecida como uma forma eficaz de garantir qualidade de vida e reduzir a mortalidade. m estudo recente publicado na revista JAMA Internal Medicine mostrou, no entanto, que não só a regularidade, mas também a intensidade da atividade física resulta em maior longevidade. A conclusão é de um estudo realizado com base em dados de 403.681 pessoas, em que se comparou a redução da mortalidade associada a diferentes combinações de exercícios de intensidades moderadas e vigorosas dentro do tempo recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), de 150 a 300 minutos por semana.  “Qualquer tipo de atividade física regular é melhor do que nada. No entanto, o que vimos no nosso estudo foi que incluir exercícios vigorosos – como futebol e corrida, por exemplo – na prática semanal está associado à redução de mortalidade.  Na comparação com adultos que realizaram apenas atividades moderadas, aqueles que fazem metade ou 75% de atividade vigorosa do total da semana tiveram 17% de redução da mortalidade em geral, que inclui entre diferentes causas a mortalidade por doenças cardiovasculares e câncer”, diz Leandro Rezende, professor do Departamento de Medicina Preventiva da EPM-Unifesp (Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo) que coordenou o estudo. Rezende, que foi bolsista da FAPESP na pesquisa de doutorado e pós-doutorado, tem realizado análises com base em dados populacionais para identificar associações entre atividade física, nutrição e redução de doenças crônicas, especialmente o câncer, bem como estudos de modelagem do impacto de intervenções e políticas públicas voltadas à alimentação saudável e promoção de atividade física na redução de doenças e gastos com saúde. Nesse artigo publicado no JAMA, ele contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Wuhan (China), Universidade de Santiago do Chile (Chile) e da Universidade Europeia Miguel de Cervantes (Espanha). Rezende utilizou dados populacionais do The National Health Interview Survey, realizado nos Estados Unidos, que acompanha 403.681 pessoas anualmente com questionários e análises sobre a prática de atividade física e referente à saúde. “Com a análise conseguimos responder uma antiga pergunta: o que é melhor, atividade moderada ou vigorosa? Mostramos que as duas são importantes, mas que dar maior intensidade à atividade física regular reduz ainda mais a mortalidade. O resultado do estudo reforça a recomendação da OMS de pelo menos de 150 a 300 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana, ou 75 a 150 minutos de atividade física de intensidade vigorosa, ou uma combinação equivalente das intensidades das atividades”, diz. A intensidade de uma atividade física é medida pela unidade de equivalente metabólico, ou a quantidade de gasto energético – que é produzido por quilo de peso por minuto. Atividades moderadas, como uma caminhada leve de deslocamento, passear de bicicleta ou atividades domésticas que envolvem gasto energético variam de 3 a 6 unidades de equivalente metabólico. Já natação, dança, pedalar em uma velocidade mais alta, correr, e praticar esportes como futebol, handebol e boxe são atividades vigorosas, que correspondem a mais de 7 unidades de equivalente metabólico. “Primeiro comparamos os adultos que não praticavam atividade física com aqueles que praticavam alguma atividade física na semana, independentemente da intensidade. Com isso vimos que adultos que praticavam alguma atividade física, a despeito da idade e de outros fatores, apresentavam menor mortalidade [comparado com quem nunca deixou de ser sedentário]. Não importa se a atividade é moderada ou vigorosa. Só que a magnitude dessa redução da mortalidade é maior para atividade vigorosa que para atividades moderadas. Esses resultados corroboram as últimas recomendações da OMS para atividade física”, afirma. Na análise dos que realizaram pelo menos alguma atividade física durante a semana, os pesquisadores calcularam a porcentagem de exercícios vigorosos e moderados na prática semanal. “Um indivíduo que faz 75 minutos de atividade física vigorosa realiza o equivalente a 150 minutos de atividade moderada no percentual da participação da atividade vigorosa no total de atividade física semanal”, explica Rezende. Para “calibrar” os dados de um grande número de indivíduos com diferentes históricos, os pesquisadores precisaram incluir outros fatores que poderiam interferir no resultado final, evitando assim “vieses”. “Foi necessário ajustar a análise com o que chamamos de variáveis de confusão, que poderiam interferir no resultado de um estudo relacionado à longevidade, que monitora essas pessoas por anos. Com isso precisamos ajustar fatores como tabagismo, doenças existentes no início do estudo, consumo de álcool e outras variáveis que poderiam explicar essas associações”, diz.

Sinto muita dor no tornozelo, o que eu tenho ?

O tornozelo é a articulação que pode sustentar mais de seis vezes nosso peso corporal em algumas atividades que realizamos. Incrível não é? Ele desempenha importante função nas atividades mais simples do nosso dia-a-dia, como subir escadas, levantar-se da cama, agachar, caminhar e correr. Dores nesse local podem estar relacionadas a traumas, sobrecargas, atritos com os calçados, excesso de atividades físicas, ou doenças específicas dos tendões, da cartilagem, dos ligamentos e do próprio osso. As entorses do tornozelo (torções) são umas das causas mais comuns de atendimento ortopédico no Pronto Socorro e o tratamento inadequado pode levar a dores crônicas e instabilidade (pela lesão dos ligamentos).  Devemos ter atenção aos sinais de alerta que devem motivar a procura de um profissional especializado: inchaço, manchas escuras (hematoma), limitação do movimento, incapacidade de pisar e deformidades. De todos os tendões que cruzam o tornozelo, o tendão calcâneo (tendão de Aquiles) é o foco mais comum de dor. Normalmente, as dores estão relacionadas a inflamação e degeneração crônica do tendão, caracterizando a conhecida “tendinite”.  Em casos agudos, a ruptura desse tendão pode ocorrer, comumente acompanhada de uma sensação de “levar um pedrada“ na região posterior (atrás) da perna. A cartilagem, por sua vez, é um dos tecidos mais frágeis desta região, pois tem um baixo potencial de cicatrização e regeneração. Essas lesões podem ocorrer por traumas, entorses, fraturas no passado e podem ser limitantes, levando a dores profundas no tornozelo.    A artrose do tornozelo, outra causa comum de dor, pode ser consequência de lesões da cartilagem, de ligamentos ou fraturas. Essa doença se caracteriza por dor local limitante, limitação de movimento, dificuldade para andar e pode ser até mesmo a causa de uma alteração na marcha (mancar).   Obviamente, os avanços da medicina hoje propiciam para a maioria dos pacientes tratamentos efetivos capazes de restaurar a função da articulação e curar a dor.   Fonte : Daniel Baumfeld : Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. Mestre e Doutor em Ortopedia.   

6 dicas para combater o desconforto na quarentena

1ª. Dica – Organize sua casa e o seu ambiente. Organize-os para que sejam o mais ergonômico possível, para que a TV fique na altura correta de seus olhos, para que você se sente corretamente, para que você apoie seu ante braço ao usar o computador, que sua cabeça fique alinhada ao usar o celular. Então, organize sua casa e seu ambiente, principalmente se seu ambiente de trabalho for a sua casa. 2ª. Dica – Tome cuidado com os vícios posturais e os gestos repetitivos. Esta segunda dica reforça a primeira: hábitos cotidianos repetitivos, como a postura ao ver TV, ao usar o telefone (inclusive o fixo), a forma de se sentar… tudo contribui para o desequilíbrio muscular, causa da má postura e, consequentemente, gera dores. 3ª. Dica – Sente-se corretamente. Sente-se sempre sobre o quadril e nunca sobre a coluna. Veja se você está sentado sobre os ossinhos do quadril. A gente tem um de cada lado. Quando a gente se senta sobre os ‘ísquios’ (é o nome destes ossos), a nossa coluna lombar consegue manter a curvatura fisiológica e isso faz com que alivie a pressão sobre nossos ísquios. 4ª. Dica – Ganhe da ação da gravidade Pense sempre que existe um fio preso no topo da sua cabeça e que este fio está te puxando, te tracionando para cima, para que você fique ereto, com uma boa postura, alinhado ao escrever, ver TV ou falar ao telefone. 5ª. Dica – Não passe muito tempo na mesma posição A recomendação ergonômica em relação ao trabalho é de que seja feita uma pausa de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados. A cada 50 minutos numa posição na sua atividade do dia a dia, fique 10 minutos em outra posição; isto é muito válido. Se ficou sentado por 50 minutos, levante-se e ande pela casa por 10 minutos, mexa-se. A mesma coisa vale para o computador, o celular… para tudo. 6ª. Dica – Faça exercícios físicos. Os exercícios físicos te tornam mais forte, mais móvel, mais disposto e com eles você vai ter uma facilidade muito maior de manter uma boa postura. Observamos, então, que a postura, a organização, o jeito de se acomodar na cadeira ou no sofá, como usamos o telefone, tudo é muito importante, mas que tudo parte de um princípio básico, que é a necessidade de fazer uma atividade física. Tudo fica mais fácil e, além disso, faz um bem danado à saúde mental. Escolha uma que você goste e se livre das dores.

A importância do ortopedista na abordagem dos tumores ósseos

 A Oncologia Ortopédica, ou Ortopedia Oncológica, é uma subespecialidade da Ortopedia e Traumatologia. É uma área que trata os pacientes com neoplasias originadas nos ossos, mas também que vêm de outros órgãos e que, com a evolução, disseminam-se para os ossos. Além das lesões ósseas, o ortopedista oncológico também trata as demais lesões tumorais, incluindo as que surgem nos músculos, tendões, nervos, tecido gorduroso, vasos sanguíneos, dentre outros. Para falar um pouco sobre esta importante especialidade, convido o doutor  Marcelo Peixoto, ortopedista oncológico do Grupo Oncoclínicas.  Como ocorre a formação do onco-ortopedista? Para se tornar onco-ortopedista, o médico deve cursar três anos de residência médica em ortopedia e traumatologia e, posteriormente, mais dois anos de oncologia ortopédica, totalizando cinco anos de dedicação em tempo integral. Essa formação inclui atividades ambulatoriais no atendimento dos pacientes, cirúrgicas, científicas, dentre outras. Qual a importância da inserção deste profissional na equipe multidisciplinar que trata do paciente oncológico? As queixas ortopédicas são extremamente comuns nos pacientes oncológicos, mesmo naqueles em que o tumor em questão não surgiu no osso, tendo grande impacto negativo na qualidade de vida dos mesmos. Devemos lembrar que toda queixa ortopédica em um paciente oncológico tem a possibilidade de estar associada ao quadro oncológico em questão, portanto esse paciente deve sempre ser submetido à avaliação do ortopedista oncológico para o diagnóstico e tratamento correto. Devemos sempre lembrar o quão complexo é o tratamento dos pacientes oncológicos, sendo imprescindível a presença de uma equipe multidisciplinar, com profissionais bem treinados em suas respectivas áreas e que mantenham comunicação entre si para discussão das situações clínicas dos pacientes, sempre com o objetivo de atingir o melhor resultado possível no tratamento. Qual o tipo de tumor ósseo mais frequente nos adultos? É extremamente importante ressaltarmos que nem todo tumor é maligno, ou seja, câncer. Portanto, existe uma grande quantidade de tumores ósseos benignos, que inclusive são mais comuns que os malignos. Um dos mais comuns é o osteocondroma. Já os tumores ósseos malignos são divididos entre primários, aqueles que surgem no próprio osso, e secundários, os que surgem em outros órgãos e se espalham para os ossos. Considerando os que surgem no osso, o mieloma múltiplo é o mais comum, seguido do osteossarcoma e condrossarcoma. Em relação aos que se originam em outros órgãos e se disseminam para os ossos, temos como principais locais de origem, os tumores de mama, próstata, pulmão, rim e tireóide. No entanto, os demais tumores originados em outros órgãos, que não os citados acima, também têm o potencial de disseminar para os ossos, sendo importante ressaltar que o sistema esquelético é o terceiro local mais acometido pelas metástases, ou seja, tumores que se espalham de um local para o outro. E nas crianças? Nas crianças, o tumor ósseo benigno mais comum também é o osteocondroma, e o tumor ósseo maligno mais comum o osteossarcoma. Importante lembrar que o osteossarcoma ocorre mais comumente na segunda década de vida, tem como principal localização a região do joelho e os sintomas mais comuns são dor e surgimento de massa palpável. Quando procurar o ortopedista-oncológico? É extremamente importante chamar a atenção do leitor neste ponto, pois ir ao ortopedista oncológico não é sinônimo de estar com câncer. Muito pelo contrário, já que, como citado anteriormente, os tumores benignos são bem mais comuns que os tumores malignos. No entanto, também devem ser acompanhados de perto pelo ortopedista oncológico. Portanto, caso haja surgimento de qualquer aumento de volume, nodulação ou massa palpável, dor que não passa, ou exame de imagem (como exemplo o RX) com lesões suspeitas, o ortopedista oncológico deve ser procurado.   Fonte : Daniel Baumfeld : Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. Mestre e Doutor em Ortopedia

Como aliviar a dor no joelho ?

Quando há algo errado com a articulação do joelho, os sintomas comuns são o inchaço, a instabilidade, dor e incapacidade funcional. Existem algumas estratégias comuns para aliviar a dor no joelho: Compressas: Compressas de gelo logo após a batida, no caso de acidentes, para reduzir o inchaço. Somente se o inchaço diminuir, aplique compressas mornas 3 vezes ao dia, durante 10 minutos. Manter o joelho levantado e repousado, com o auxílio de uma almofada, possibilita a melhor circulação do sangue ajudando a reduzir o inchaço. Alongamentos: Se houver possibilidade de movimentação articular, alongue suavemente a perna. Mas atenção, somente alongue se a dor permitir: não se deve forçar o movimento. Moderar a atividade física: Para evitar o agravamento ou início de uma lesão, é importante respeitar os limites do corpo e reduzir ou pausar a atividade física enquanto há dor. Mas é bom ficar atento e procurar o médico se a dor persistir por mais de 3 dias e quando houver: Dor e dificuldade de suportar o peso do corpo sobre o joelho Sensação de instabilidade do joelho Dor e dificuldade de estender ou flexionar completamente o joelho Observação de deformidade na perna devido ao joelho Calor local Estalos ao movimentar o joelho   Causas da dor no joelho São muitas as possíveis causas de dor no joelho, porém, as principais delas são lesões traumáticas, as inflamações e os problemas biomecânicos, além de outras condições de saúde. Uma lesão no joelho pode afetar os ligamentos, tendões, bolsas sinoviais (pequenas bolsas cheias de líquido que cercam a articulação do joelho), ossos e cartilagens. Algumas das lesões mais comuns no joelho são: Lesão do Ligamento Cruzado Anterior,Lesão do Menisco,Bursite do joelho,Tendinite patelar (ou joelho de saltador),Síndrome da banda iliotibial (ou joelho de corredor). Alguns tipos de inflamações também podem ser responsáveis pela dor no joelho, a as principais delas são a osteoartrite (ou artrose), a artrite reumatóide e a gota.   Fonte : http://www.institutocohen.com.br/

Saiba o que fazer quando sua coluna trava

Segundo estudos, oito em cada 10 pessoas tem ou irão ter dores nas costas. O perigo, segundo o ortopedista Luiz Claudio Lacerda, especialista em cirurgia de coluna, é quando as dores incapacitam a pessoa, com quadros recorrentes e intensos, que podem levar ao chamado “travamento de coluna”. Isso ocorre quando a dor lombar de início súbito, podendo ou não estar associada a dores nas pernas, causa desconforto e até mesmo imobilização por algum tempo.   “A coluna travada nada mais é do que um mecanismo de defesa do corpo para estabilizar a região que está machucada, impedindo que a lesão se agrave. É como um sinal de alerta de que algo está errado e não pode ser ignorado”, explica o ortopedista. De acordo com Lacerda, a principal causa para o problema é mecânico postural ou um quadro degenerativo. E mesmo alguém que tenha coluna alinhada pode sofrer um travamento repentino e intenso, caso permaneça muito tempo na mesma posição ou pegue peso de forma errada, por exemplo.   Segundo o especialista, a limitação de movimentação e a dor intensa na coluna podem durar de três a cinco dias e para aliviar os sintomas recomenda-se repouso relativo, pois ficar deitado também e ruim para coluna, compressas mornas no local e uso de analgésicos e anti-inflamatórios prescritos por um médico. Em casos onde há uma lesão mais séria ou um histórico médico de problemas estruturais na coluna, pode ser recomendada uma investigação mais detalhada do quadro atual.   “Se você expõe a região da coluna a um estresse muito grande, cedo ou tarde ela dará indícios de que não está suportando a sobrecarga.” Por isso, para Luiz Claudio, ainda mais importante que as dicas para cuidar da coluna após uma crise de dores lombares e travamento é saber como evitar que eles aconteçam novamente.   “O melhor remédio é sempre ficar atento à postura, seja durante o trabalho, ao deitar na cama, sentar no sofá ou praticar atividades físicas. Além disso, praticar esportes diariamente com a orientação de um profissional, caminhar sempre que possível e aderir a práticas como o pilates, podem ser medidas muito úteis para manter sua coluna sempre saudável e livre de dores e espasmos”, reforça o ortopedista.   Ao sentir a coluna travar, é importante repousar por alguns minutos e em seguida buscar ajuda médica de um ortopedista especialista em coluna para receber um diagnóstico mais preciso e saber qual o tratamento mais indicado para o seu caso.   Fonte : Daniel Baumfeld : Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. Mestre e Doutor em Ortopedia. 

O que esperar após a correção dos joanetes

O joanete, ou cientificamente conhecido como Halux valgus, é uma deformidade dos pés que acomete principalmente as mulheres. Já comentamos em outra coluna no portal como se desenvolve esta deformidade e seu contexto genético. As dores, inflamações locais, dificuldade para usar calçados e limitações para atividades esportivas são as principais queixas relacionadas. O único tratamento eficaz é a correção cirúrgica. O uso de separadores de dedos, fisioterapia, massagem ou troca dos calçados, conseguem somente aliviar os sintomas, mas não resolvem a causa. Quando a decisão cirúrgica é tomada, um mundo de dúvidas, desejos e expectativas nascem: quando vou poder pisar? A cirurgia dói muito? Vou poder usar meus calçados novamente? Se eu operar, a deformidade pode voltar? Pois bem, estas dúvidas hoje já têm resposta bem consolidada e estabelecida no tratamento do joanete. Após a correção cirúrgica, que pode inclusive ser realizada com anestesia local e nos dois pés ao mesmo tempo, o paciente pode colocar o pé no chão imediatamente, utilizando uma sandália programada para tal. A modernidade dos procedimentos atuais permite este apoio precoce e esta reabilitação mais acelerada, sem limitar muito o nosso dia a dia. A dor é controlada pelo uso da anestesia local através de um “bloqueio dos nervos periféricos”, muitas vezes guiado por ultrassonografia para agregar precisão. A alta hospitalar é realizada comumente no mesmo dia do procedimento, permitindo que o paciente tenha o conforto da sua casa no mesmo dia da cirurgia. Com as tecnologias atuais, como órteses removíveis para o pós operatório imediato, aparelhos de gelo e massagem contínuos, os dias após a cirurgia se tornam mais confortáveis, menos dolorosos e menos limitantes. Em relação aos calçados, assim que houver resolução completa do edema, estes passam a ser permitidos sem limitações, trazendo de volta aquele prazer de escolhê-los com menos limitações. A deformidade bem corrigida, seguindo os parâmetros estabelecidos nos dias atuais, tem resultados surpreendentes, com baixo índice de complicações, recidivas quase negativas e atingindo as expectativas de melhora da dor, correção estética e alívio para uso e escolha dos calçados.   Fonte : Daniel Baumfeld : Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. Mestre e Doutor em Ortopedia.