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Entorses frequentes no tornozelo: Sinais de alerta e medidas preventivas

As entorses de tornozelo são lesões comuns que afetam tanto atletas quanto pessoas comuns. O caso recente de Neymar, que sofreu mais uma torção em seu retorno ao Santos, chama atenção para um problema mais amplo: as entorses repetitivas podem levar a consequências graves. Mas como identificar os sinais de alerta e evitar que uma simples torção se torne um problema crônico? Para esclarecer melhor o assunto, contamos com a expertise do Dr. Igor Damasceno, ortopedista especialista em pé e tornozelo que falará deste assunto neste artigo! O que são entorses de tornozelo? Uma entorse ocorre quando os ligamentos do tornozelo são estirados ou rompidos devido a um movimento brusco, como torcer o pé ao pisar em falso. As entorses podem ser classificadas em: Grau 1 (leve): estiramento dos ligamentos com dor mínima e pouco inchaço. Grau 2 (moderada): ruptura parcial dos ligamentos, causando dor intensa, edema e dificuldade para caminhar. Grau 3 (grave): ruptura completa dos ligamentos, levando a instabilidade severa e possivelmente necessitando de cirurgia. As consequências das entorses repetitivas Quando as entorses se tornam frequentes, o risco de instabilidade crônica aumenta. Isso significa: Enfraquecimento dos ligamentos, dificultando a estabilidade do tornozelo. Desgaste da cartilagem, levando a dor constante e aumentando o risco de artrose. Maior risco de novas lesões, prejudicando a mobilidade e o desempenho físico. Em casos graves, como ocorreu com Neymar em 2023, a solução pode ser cirúrgica para restaurar a estabilidade do tornozelo. Segundo o ortopedista de pé e tornozelo Dr. Igor Damasceno, entorses frequentes podem levar à instabilidade crônica, enfraquecendo os ligamentos e desgastando a cartilagem. Isso significa mais dor, maior risco de novas lesões e, nos casos mais graves, cirurgia – como aconteceu com Neymar em 2023. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Clínica ortopédica – Teresina (@ortocenterteresina) Sinais de alerta: Quando procurar ajuda? Se você frequentemente torce o pé ou sente que ele é “frouxo”, é importante procurar um especialista. Outros sinais de alerta incluem: Episódios recorrentes de entorses sem trauma significativo. Dores persistentes no tornozelo, mesmo em repouso. Inchaço frequente ou dificuldade em realizar atividades diárias. Medidas preventivas e tratamento Felizmente, existem formas eficazes de prevenir e tratar entorses frequentes: Fortalecimento muscular: exercícios que fortalecem os músculos do tornozelo e da perna ajudam a estabilizar a articulação. Treino de equilíbrio: atividades como a propriocepção (uso de plataformas instáveis) reduzem o risco de novas torções. Uso de calçados adequados: calçados com bom suporte evitam movimentos bruscos que podem causar lesão. Fisioterapia especializada: um profissional pode indicar terapias que restauram a estabilidade do tornozelo. Identifique os sinais As entorses de tornozelo, quando negligenciadas, podem se tornar um problema crônico, afetando a qualidade de vida e desempenho esportivo. Identificar os sinais de alerta e adotar medidas preventivas são passos essenciais para evitar complicações. Se você tem histórico de entorses frequentes, não ignore o problema: busque orientação profissional e invista na saúde dos seus tornozelos!

Como controlar a escoliose sem cirurgia? Veja as estratégias mais eficazes

A escoliose é uma curvatura anormal da coluna vertebral que pode afetar a postura, causar dores e limitar os movimentos. Muitas pessoas acreditam que a cirurgia é a única solução, mas, na realidade, existem estratégias conservadoras eficazes para controlar a condição sem a necessidade de intervenção cirúrgica. O segredo está no diagnóstico precoce e na adoção de abordagens como exercícios direcionados, fisioterapia e uso de colete ortopédico. Continue lendo e descubra como essas técnicas podem fazer toda a diferença! Quando o tratamento conservador é indicado? Nem toda escoliose precisa de cirurgia. O tratamento conservador é indicado quando: A curvatura é leve a moderada (abaixo de 40º). O paciente está em fase de crescimento. Há possibilidade de estabilização sem intervenção invasiva. O acompanhamento médico é essencial para monitorar a evolução da curvatura e definir a melhor abordagem. Exercícios para escoliose: fortalecimento e postura A prática de exercícios é um dos pilares do tratamento conservador. Eles ajudam a fortalecer a musculatura das costas, melhoram a postura e reduzem desconfortos. Alguns dos mais eficazes incluem: Pilates terapêutico: Trabalha alongamento, equilíbrio e fortalecimento muscular. Reeducação postural global (RPG): Corrige padrões posturais e melhora a mobilidade. Método Schroth: Foca em técnicas respiratórias e alongamento para corrigir assimetrias. Alongamentos específicos: Reduzem tensão e melhoram a flexibilidade da coluna. Fisioterapia estratégica: redução da dor e mobilidade A fisioterapia desempenha um papel crucial na redução da dor e na mobilização da coluna. Algumas técnicas eficazes incluem: Alongamentos para aliviar tensão muscular. Fortalecimento de músculos estabilizadores da coluna. Terapias manuais para melhorar a mobilidade vertebral. O ideal é contar com um fisioterapeuta especializado para desenvolver um plano personalizado. Uso de colete ortopédico: quando e como utilizar? O colete ortopédico é indicado para adolescentes em fase de crescimento, quando a curvatura está entre 25º e 45º. Ele ajuda a evitar a progressão da escoliose, permitindo que a coluna se desenvolva de forma mais alinhada. Os tipos de colete variam conforme a necessidade do paciente, e seu uso deve ser supervisionado por um especialista para garantir a eficácia do tratamento. Orientação médica: o papel do especialista no tratamento O acompanhamento com um ortopedista especializado é essencial. Ele avalia a progressão da curvatura e faz ajustes no tratamento conforme necessário. Em alguns casos, se a curvatura aumentar significativamente, pode ser necessária uma abordagem mais invasiva. Melhore sua qualidade de vida O tratamento conservador da escoliose é altamente eficaz quando iniciado precocemente. Exercícios, fisioterapia e o uso de colete podem prevenir a progressão da curvatura e melhorar a qualidade de vida do paciente. Se você ou alguém que conhece tem escoliose, procure um especialista para um diagnóstico e um plano de tratamento adequado.

Consulta pré-anestésica: Por que ela é essencial para sua cirurgia?

A consulta pré-anestésica é um passo fundamental para garantir a segurança e o sucesso de qualquer cirurgia. Essa etapa permite que o anestesiologista avalie a saúde do paciente, identifique possíveis riscos e escolha a anestesia mais adequada. Neste artigo, vamos explorar a importância dessa consulta, os benefícios e como se preparar para ela. O que é a consulta pré-anestésica? A consulta pré-anestésica é uma avaliação realizada pelo anestesiologista antes de um procedimento cirúrgico. O objetivo é analisar o estado de saúde do paciente, considerando seu histórico médico, uso de medicamentos e alergias. Durante essa consulta, o profissional define a melhor abordagem anestésica para minimizar riscos e garantir um procedimento seguro. Principais avaliações feitas pelo anestesiologista Histórico médico e cirúrgico: O anestesiologista revisa condições como hipertensão, diabetes e doenças cardíacas, que podem influenciar o tipo de anestesia utilizada. Uso de medicamentos e suplementos: Alguns medicamentos precisam ser suspensos ou ajustados antes da cirurgia. Alergias e reações adversas: O histórico de alergias é crucial para evitar reações adversas durante o procedimento. Exames laboratoriais e complementares: Dependendo do caso, exames de sangue, eletrocardiograma e testes respiratórios podem ser solicitados. Benefícios da consulta pré-anestésica Redução de riscos durante a cirurgia: Um planejamento adequado evita complicações anestésicas. Maior segurança e personalização do procedimento: Cada paciente recebe uma abordagem anestésica individualizada. Diminuição da ansiedade: A consulta permite que o paciente esclareça dúvidas, trazendo mais tranquilidade. Prevenção de complicações pós-operatórias: Monitoramento e ajustes adequados aumentam a segurança da recuperação. Como se preparar para a consulta pré-anestésica? Levar documentos e exames: Relatórios médicos, exames recentes e lista de medicamentos em uso. Fazer perguntas ao anestesiologista: Dúvidas sobre efeitos colaterais, tempo de recuperação e jejum devem ser esclarecidas. Seguir as recomendações médicas: Jejum adequado e suspensão de medicamentos quando indicado pelo profissional. A consulta pré-anestésica é uma etapa essencial para um procedimento cirúrgico seguro e eficaz. Ao permitir uma avaliação detalhada e um planejamento adequado da anestesia, essa consulta reduz riscos, melhora a segurança do paciente e traz mais tranquilidade ao procedimento. Agendar e participar ativamente dessa avaliação é um passo fundamental para garantir o sucesso da cirurgia.

Como a Cinesioterapia pode melhorar sua qualidade de vida

Você já sentiu dores constantes, falta de equilíbrio ou medo de quedas que comprometem sua qualidade de vida? Esses problemas são comuns e podem afetar pessoas de todas as idades, desde atletas até idosos que desejam manter a autonomia em suas atividades diárias. A boa notícia é que a cinesioterapia pode ser a solução ideal para restaurar o movimento, fortalecer a musculatura e prevenir lesões. Utilizando exercícios terapêuticos direcionados, essa abordagem não apenas alivia dores e melhora a postura, mas também promove uma recuperação mais eficaz e um corpo mais preparado para os desafios do dia a dia. Acompanhe este artigo e descubra como a cinesioterapia pode transformar sua saúde e bem-estar! O que é Cinesioterapia? A palavra cinesioterapia tem origem nos termos gregos kínesis (movimento) e therapeia (terapia), refletindo seu objetivo principal: utilizar o movimento para tratar e prevenir disfunções musculoesqueléticas e circulatórias. Diferente de outras abordagens fisioterapêuticas, a cinesioterapia foca na reabilitação através de exercícios terapêuticos e movimentos dirigidos. Objetivos da Cinesioterapia A terapia do movimento tem um amplo espectro de aplicações, entre elas: Recuperar lesões ortopédicas e esportivas, auxiliando os pacientes a retomarem suas atividades diárias sem limitações. Melhorar a mobilidade e a flexibilidade, garantindo movimentos mais fluidos e prevenindo contraturas musculares. Fortalecer a musculatura e corrigir desequilíbrios posturais, reduzindo o risco de lesões. Prevenir problemas articulares e musculares, ajudando na manutenção da saúde física. Tipos de exercícios terapêuticos A cinesioterapia abrange diversos exercícios, adaptados às necessidades individuais de cada paciente. Os principais incluem: Alongamentos: Melhoram a flexibilidade muscular e aliviam tensões. Treinamento de equilíbrio e coordenação motora: Essenciais para prevenção de quedas e melhora do controle corporal. Reeducação postural: Corrige desalinhamentos que podem causar dores crônicas. Exercícios respiratórios: Melhoram a capacidade pulmonar e a oxigenação do corpo. Pilates clínico e fortalecimento muscular: Proporcionam suporte estrutural para a coluna e articulações. Estabilização articular: Ajuda na prevenção de lesões e na recuperação da mobilidade. Tipos de movimentos na cinesioterapia A terapia do movimento pode ser classificada de acordo com o grau de participação do paciente: Movimentos ativos: O próprio paciente realiza os exercícios de forma independente. Movimentos passivos: O fisioterapeuta conduz os movimentos sem participação ativa do paciente. Movimentos Ativo-Assistidos: Combinam o esforço do paciente com a assistência do fisioterapeuta, visando reeducação motora e aumento da amplitude de movimento. Cinesioterapia respiratória: Como funciona? A cinesioterapia respiratória é uma abordagem específica focada na melhora da função pulmonar. Ela é indicada para pacientes com doenças respiratórias, como asma e DPOC, e também é eficaz na recuperação pós-cirúrgica, ajudando a melhorar a ventilação e eliminar secreções. Benefícios da cinesioterapia para a qualidade de vida Os benefícios dessa abordagem terapêutica são amplos, incluindo: Redução da dor e aumento da mobilidade. Recuperação mais rápida de lesões. Melhora do equilíbrio e prevenção de quedas. Estimulação da circulação sanguínea. Aumento da resistência física e da qualidade de vida. Consulte um fisioterapeuta! A cinesioterapia é uma ferramenta poderosa na reabilitação e prevenção de disfunções musculoesqueléticas, proporcionando autonomia e bem-estar. Consultar um fisioterapeuta para um tratamento adequado é essencial para garantir uma abordagem segura e eficiente. O movimento é vida, e a cinesioterapia é o caminho para manter o corpo ativo e saudável!

Desgaste desigual da sola do sapato pode esconde outras doenças

O desgaste desigual da sola do sapato pode ser um alerta para problemas posturais e biomecânicos. Muitas pessoas não percebem que a maneira como seus sapatos se desgastam pode refletir desalinhamentos da coluna, desequilíbrios musculares e até mesmo condições médicas subjacentes, como escoliose ou diferença no comprimento das pernas. Neste artigo, exploramos as possíveis causas e soluções para esse problema. O desgaste desigual do sapato está relacionado à postura e à marcha Os pés são a base do nosso corpo, e qualquer alteração na sua mecânica pode impactar a postura geral. O desgaste irregular do solado pode indicar: Pronação excessiva: Quando o pé gira para dentro ao caminhar, sobrecarregando determinadas áreas. Supinação: Quando o pé gira para fora, criando tensão excessiva em músculos e articulações. Pé chato ou arco alto: Ambas as condições podem afetar a maneira como o peso é distribuído pelos pés, resultando em um desgaste desigual. Doenças envolvidas Calçados inadequados podem causar desalinhamento da coluna, levando a dores nas costas e no pescoço. Como os pés sustentam o peso do corpo e absorvem impactos, um suporte inadequado pode comprometer a estabilidade da postura e contribuir para problemas como: Escoliose: Uma curvatura anormal da coluna que pode afetar a forma de caminhar. Aqui no blog da Ortocenter, temos várias publicações sobre escoliose. Vale a pena conferir após a leitura completa deste artigo. Confira no fim da página ou na barra lateral! Lordose ou cifose: Alterações na curvatura da coluna que influenciam a distribuição do peso corporal. Após a leitura deste artigo, aproveite para ler mais sobre lordose aqui no blog da Ortocenter. Forma de andar e impactos na saúde A maneira como andamos pode ser alterada por sapatos que não oferecem o suporte correto. Isso pode causar: Dor e estresse nas articulações: Movimentos compensatórios podem sobrecarregar joelhos, quadris e tornozelos. Problemas de equilíbrio: Um andar instável pode aumentar o risco de quedas e lesões. Tipos de calçados a evitar Saltos altos Comprometem o equilíbrio e aumentam a pressão nos joelhos. Alteram a postura ao inclinar a pelve para frente, podendo causar dores lombares. Para minimizar os danos, recomenda-se limitar o uso e realizar alongamentos para aliviar a tensão muscular. Sapatos rasteiros e chinelos Não oferecem suporte adequado ao arco do pé. Podem levar a desalinhamentos na coluna e causar dores nas articulações. Sapatos com bicos pontudos Restringem a movimentação dos dedos, podendo causar calos, joanetes e outras deformidades nos pés. O uso prolongado pode resultar em desconforto crônico. Quando consultar um especialista Se seus sapatos apresentam desgaste desigual, pode ser um sinal de que sua forma de andar não está equilibrada. Nestes casos, procurar um especialista pode ajudar a prevenir complicações futuras. Fique atento a sinais como: Dor persistente nos pés, tornozelos, joelhos ou costas. Desgaste irregular nas solas dos sapatos, principalmente em um único lado. Dificuldade em manter uma postura confortável por longos períodos. Um ortopedista ou fisioterapeuta pode avaliar sua marcha e prescrever tratamentos adequados, como o uso de palmilhas ortopédicas, fisioterapia ou ajustes posturais. Procure um ortopedista! Observar o desgaste da sola do sapato pode ser uma maneira simples, mas eficaz, de identificar problemas posturais e de marcha. Investir em calçados adequados, prestar atenção à postura e procurar orientação profissional quando necessário pode prevenir dores e complicações futuras. Escolher sapatos confortáveis, com suporte adequado, faz toda a diferença para a saúde dos pés e do corpo como um todo. Se precisar, conte conosco! A Ortocenter Teresina tem uma equipe de profissionais especializados e experientes prontos para te atender. Conheça o nosso time de ortopedistas!

10 dicas para escolher a atividade física ideal e transformá-la em hábito

Escolher uma atividade física pode parecer uma tarefa simples, mas a chave para a consistência está em optar por algo que realmente gostamos. Muitas pessoas começam um exercício já focadas nos resultados finais, como emagrecer ou ganhar massa muscular, sem considerar se realmente apreciam aquela prática. No entanto, pesquisas indicam que a adesão a uma atividade é muito maior quando há prazer envolvido. Segundo a literatura esportiva, permanecer em uma atividade significa praticá-la regularmente por mais de três meses. Além disso, transformar o exercício em um hábito requer, em média, quatro meses de prática constante. Neste artigo, o nosso médico do esporte, Dr. Rafael Levy ensina como escolher a atividade ideal e torná-la parte do seu estilo de vida. 1. Comece pelo simples e pelo que você gosta O primeiro passo para estabelecer uma rotina de exercícios é escolher uma atividade que seja prazerosa. Muitas pessoas desistem porque optam por modalidades apenas com base nos resultados esperados e não no prazer da prática. Escolha algo que você realmente goste, seja caminhada, dança, musculação ou esportes coletivos. 2. Não escolha pelo resultado rápido A alta intensidade pode ser tentadora para quem busca emagrecimento rápido, mas se você não gosta desse tipo de exercício, a desistência será quase certa. Estudos mostram que a chance de permanência em atividades de alta intensidade, quando não há gosto pela prática, é muito baixa. 3. Respeite seu ritmo e nível de condicionamento Se você está começando, não tente acompanhar o ritmo de atletas experientes. O ideal é iniciar com exercícios de menor intensidade e aumentar gradualmente, evitando lesões e frustrações. 4. Estabeleça uma rotina progressiva Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, o recomendado é praticar pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, o que pode ser dividido em cinco sessões de 30 minutos. Criar uma rotina facilita a adaptação do corpo e transforma o exercício em um hábito. 5. Experimente diferentes modalidades Se você ainda não encontrou uma atividade que goste, experimente diversas opções. Aulas experimentais são uma ótima forma de testar novas práticas sem compromisso. 6. Crie metas realistas Estabelecer metas alcançáveis ajuda na motivação. Em vez de mirar grandes resultados em curto prazo, foque em pequenas conquistas, como aumentar gradualmente o tempo de prática. 7. Busque companhia para se exercitar Ter um parceiro de treino aumenta a motivação e o comprometimento. Exercícios em grupo ou com amigos tornam a prática mais leve e divertida. 8. Insira o exercício na rotina Adapte sua agenda para que a atividade física faça parte do seu dia a dia. Escolha horários fixos e planeje seu treino como um compromisso importante. 9. Celebre suas conquistas Reconheça cada avanço, seja completar uma semana sem faltar aos treinos ou aumentar sua resistência física. Pequenas vitórias incentivam a continuidade. 10. Não se culpe por faltas ocasionalmente Se perder um treino, não desanime. O importante é manter a consistência ao longo do tempo. O exercício deve ser algo prazeroso e sustentável. Transforme o movimento em um estilo de vida saudável! A chave para tornar a atividade física um hábito é escolher algo que você realmente goste, respeitando seus limites e estabelecendo uma rotina progressiva. A consistência é mais importante do que a intensidade inicial. Comece devagar, encontre prazer na prática e, aos poucos, os benefícios surgirão naturalmente.

Cannabis medicinal: Alternativa natural para o controle da dor na terceira idade

Você (ou alguém da sua família) sofre com dor crônica e já tentou de tudo? A cannabis medicinal tem ganhado cada vez mais destaque no tratamento da dor crônica em idosos. Estudos recentes apontam que seus compostos ativos, como o canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC), podem oferecer alívio significativo para condições dolorosas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, seu uso requer acompanhamento médico para garantir segurança e eficácia. “A boa notícia é que a cannabis medicinal tem ajudado muitas pessoas – especialmente idosos – a viverem com menos dor e mais qualidade de vida”, comenta nosso médico da dor, Mário Raulino. Mas calma! Não é só sair usando por conta própria. “O uso da cannabis para fins medicinais no Brasil segue regras específicas. Somente médicos autorizados podem prescrever, e tudo é regulamentado pela Anvisa e pelo Conselho Federal de Medicina”, alerta o especialista. Os benefícios da cannabis medicinal Para Idosos 1. Alívio da Dor Crônica A dor crônica é um dos problemas de saúde mais comuns entre os idosos. A cannabis demonstrou potencial no tratamento de diversas condições, incluindo: Dor neuropática: O CBD atua na modulação da dor, reduzindo a inflamação e melhorando a resposta neurológica. Doenças reumáticas: Pacientes com artrite reumatoide, fibromialgia e espondilite anquilosante relatam diminuição da dor e melhora na mobilidade com o uso da cannabis. 2. Melhora na qualidade do sono A insônia é um problema frequente na terceira idade, e a cannabis tem se mostrado eficaz na regulação do sono. Estudos indicam que seus compostos ajudam a aumentar o tempo de sono profundo e reduzir despertares noturnos, promovendo descanso e recuperação adequados. 3. Redução do uso de medicamentos convencionais O uso prolongado de analgésicos tradicionais e corticoides pode causar efeitos colaterais adversos. A introdução da cannabis no tratamento de idosos tem permitido a redução do consumo de tais medicamentos, minimizando riscos como dependência e danos ao fígado e rins. 4. Auxílio na saúde mental A dor crônica frequentemente está associada a quadros de ansiedade e depressão. O CBD tem propriedades ansiolíticas e antidepressivas, ajudando no equilíbrio emocional e no bem-estar geral dos idosos. Riscos e precauções no uso da cannabis medicinal Embora a cannabis medicinal traga diversos benefícios, alguns cuidados devem ser tomados: Possíveis efeitos colaterais: Sonolência, tontura e variações na pressão arterial podem ocorrer, exigindo acompanhamento médico. Interações medicamentosas: O uso da cannabis pode afetar a metabolização de outros medicamentos, exigindo ajustes na dosagem. Restrições para certos pacientes: Indivíduos com histórico de transtornos psiquiátricos ou dependência química devem evitar o uso sem avaliação médica especializada. O cenário regulátorio da cannabis medicinal no Brasil Em 2024, avanços na regulamentação da cannabis medicinal no Brasil trouxeram maior acessibilidade ao tratamento. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu autorização para associações cultivarem cannabis para fins medicinais, permitindo que pacientes tenham acesso a opções de tratamento a um custo reduzido. A cannabis medicinal se apresenta como uma alternativa natural promissora para o controle da dor crônica na terceira idade. Apesar dos benefícios comprovados, é fundamental que o tratamento seja conduzido sob supervisão médica, garantindo segurança e eficiência. O avanço na regulamentação também amplia o acesso e incentiva novas pesquisas para consolidar seu papel na medicina. Somente após acompanhamento e terapia com médico especialista em dor, é que nossos idosos da terceira idade poderão desfrutar melhor do potencial da cannabis medicial e mostrar sua vitalidade assim como o senhor que publicamos um vídeo em nosso perfil do Instagram:   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Clínica ortopédica – Teresina (@ortocenterteresina)

Pernas arqueadas em bebês: O que é normal e quando procurar ajuda

Ver seu bebê crescer e se desenvolver é mágico, mas também pode ser cheio de dúvidas, né? As pernas arqueadas, ou genu varo, são uma característica comum em bebês e, na maioria dos casos, fazem parte do desenvolvimento normal. No entanto, é importante que os pais estejam atentos à evolução dessa condição para identificar possíveis sinais de alerta. Desenvolvimento Normal das Pernas Nascimento até 2 anos: É comum que recém-nascidos apresentem pernas arqueadas devido à posição fetal no útero. Essa condição, conhecida como genu varo fisiológico, tende a se corrigir espontaneamente à medida que a criança cresce e começa a andar. Geralmente, até os 2 anos de idade, as pernas se endireitam naturalmente. 2 a 7 anos: Após os 2 anos, algumas crianças podem desenvolver uma condição chamada genu valgo, onde os joelhos se aproximam e os tornozelos ficam afastados, dando a aparência de “pernas em X”. Este alinhamento é considerado parte do desenvolvimento normal e geralmente se corrige até os 7 anos de idade. Quando procurar avaliação médica Embora o arqueamento das pernas seja geralmente benigno, certos sinais podem indicar a necessidade de uma avaliação médica: Persistência do arqueamento após os 2 anos: Se as pernas do bebê continuarem arqueadas além dos 2 anos de idade, é aconselhável consultar um pediatra ou ortopedista pediátrico. Assimetria: Quando uma perna está mais arqueada que a outra, pode ser um indicativo de condições como a doença de Blount, que afeta o crescimento normal da tíbia. Dor ou dificuldade para caminhar: Se a criança apresenta dor, mancar ou dificuldade para andar, é importante buscar avaliação médica. Possíveis causas patológicas Doença de Blount: Caracterizada por uma alteração no crescimento da tíbia, levando a um arqueamento progressivo das pernas. É mais comum em crianças que começaram a andar precocemente ou que estão acima do peso. Raquitismo: Causado pela deficiência de vitamina D, cálcio ou fósforo, resultando em ossos fracos e deformidades como o arqueamento das pernas. Embora raro em países desenvolvidos, ainda pode ocorrer em algumas populações. Tratamentos disponíveis O tratamento para pernas arqueadas depende da causa subjacente: Genu varo fisiológico: Não requer tratamento específico, apenas acompanhamento para garantir a correção natural da deformidade. Doença de Blount: Pode necessitar de uso de órteses ou intervenção cirúrgica, dependendo da gravidade e da idade da criança. Raquitismo: Tratado com suplementação de vitamina D e ajustes na dieta para corrigir deficiências nutricionais. Procure orientação médica! As pernas arqueadas em bebês são geralmente uma parte normal do desenvolvimento infantil e tendem a se corrigir naturalmente. No entanto, é fundamental que os pais observem a evolução da condição e procurem orientação médica caso notem sinais de alerta, garantindo assim o desenvolvimento saudável da criança.

Artroscopia: Uma abordagem para o tratamento de lesões no joelho

Na Clínica Ortocenter, valorizamos procedimentos que proporcionam diagnósticos precisos e tratamentos eficazes com o mínimo de desconforto para nossos pacientes. A artroscopia é um exemplo notável dessa abordagem, especialmente no tratamento de lesões no joelho. O que é a artroscopia? A artroscopia é um método minimamente invasivo que nos permite visualizar o interior da articulação e tratar diversas patologias intra-articulares. Como explica o Dr. Daniel Ximenes, nosso especialista em cirurgia de joelho: “A artroscopia é um método minimamente invasivo para a gente conseguir enxergar dentro da articulação e assim fazer o tratamento das lesões.” Por meio de pequenas incisões, inserimos uma câmera chamada artroscópio dentro do joelho, permitindo uma visualização detalhada da articulação. Isso possibilita o diagnóstico e o tratamento de condições como sinovites, lesões de menisco, lesões ligamentares e danos à cartilagem. Benefícios da artroscopia Optar pela artroscopia traz diversas vantagens para o paciente: Menor Invasividade: Procedimento realizado através de pequenas incisões, resultando em cicatrizes mínimas. Recuperação acelerada: Devido à menor agressão aos tecidos, o tempo de recuperação é reduzido, permitindo um retorno mais rápido às atividades diárias. Menor desconforto: A técnica minimamente invasiva reduz o sofrimento do paciente, proporcionando uma experiência pós-operatória mais confortável. Como destaca o Dr. Daniel Ximenes: “Com o método minimamente invasivo, com a menor morbidade para o paciente, ou seja, com menor sofrimento para o paciente, fazendo com que ele se recupere mais rápido.” Indicações comuns da artroscopia no joelho A artroscopia é indicada para diversas condições no joelho, incluindo: Lesões de Menisco: Danos às cartilagens em forma de “C” que atuam como amortecedores no joelho. Lesões Ligamentares: Rupturas ou estiramentos dos ligamentos, como o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e o Ligamento Cruzado Posterior (LCP). Sinovite: Inflamação da membrana sinovial que reveste a articulação. Lesões de Cartilagem: Danos à superfície cartilaginosa que podem levar a dor e disfunção articular. O procedimento na prática Durante a artroscopia, o paciente é submetido a anestesia local ou geral, dependendo do caso. O cirurgião realiza pequenas incisões ao redor do joelho e insere o artroscópio para visualizar a articulação. Instrumentos cirúrgicos específicos são utilizados para tratar as lesões identificadas. Após o procedimento, a reabilitação é fundamental para garantir uma recuperação completa. Nossa equipe na Ortocenter orienta cada paciente de forma personalizada, garantindo um retorno seguro e eficaz às atividades cotidianas. Se você está enfrentando dores ou lesões no joelho, agende uma consulta conosco. Estamos comprometidos em oferecer o melhor cuidado para sua saúde articular.