
Na OrtoCenter acreditamos que enfrentar a dor de forma inteligente faz toda a diferença. Nossa ortopedista com foco no tratamento da dor crônica explica que, em muitos casos, o movimento — quando bem orientado — é parte da solução. Ele fortalece, reduz a inflamação e até ajuda no controle dos neurotransmissores ligados à dor.
Por que “ficar parado” não é a melhor resposta à dor crônica
Quando o corpo sente dor, a reação natural é recuar, poupar hastar a dor passar. Mas o problema é que esse recuo prolongado pode levar a:
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Atrofia ou enfraquecimento muscular, que reduz o suporte das articulações e agrava a dor.
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Redução da circulação e maior rigidez dos tecidos, dificultando a regeneração.
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Aumento do medo‑movimento (kinesiophobia), ou seja, a pessoa passa a evitar atividades por medo da dor — e isso prolonga o ciclo do sofrimento. Wikipedia+1
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Um estado de maior sedentarismo que piora a inflamação, o humor e a qualidade de vida. BioMed Central+1
Como o movimento certo vira aliado no combate à dor
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O movimento estimula a musculatura, melhora o suporte esquelético, e isso resgata a funcionalidade do corpo.
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Quando bem planejado, o exercício modula neurotransmissores e vias de dor no cérebro — ou seja, trabalha não só o “corpo físico” como também o “sistema de dor” como um todo.
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O importante é orientação personalizada: tipo, intensidade, frequência e postura fazem diferença para não agravar o quadro.
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O foco é ativação gradual: retomar movimento com segurança, adaptando às condições individuais, em vez de largar tudo ou se jogar de forma descontrolada.
Dicas práticas para acelerar a recuperação com movimento
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Comece com atividades leves a moderadas: caminhadas, mobilização da articulação, alongamentos suaves.
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Combine com sessões de fisioterapia ou acompanhamento especializado para aprender padrões de movimento corretos e evitar compensações.
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Priorize consistência: menos é mais quando bem feito, do que “tudo de uma vez e dor pior depois”.
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Monitore o progresso e ajuste: se a dor aumentar de forma persistente após atividade, pare, repense, adapte.
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Alinhe movimento + sono + nutrição: essas bases juntas ajudam no controle da dor de forma eficaz.
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Evite usar a dor como “sinal para parar tudo”; em vez disso, use‑a como “sinal para ajustar” o movimento.
Conclusão
Se você convive com dores crônicas, lembre‑se: parar tudo pode tornar o quadro pior. O movimento certo — feito de forma segura e orientada — pode transformar a dor, recuperar funcionalidade e melhorar a qualidade de vida. Defina um plano, respeite seus limites, evolua passo a passo
